Lygia faz tudo que gosta. Viajar, mergulhar e estudar doenças do tubo digestivo. A última parte pode não parecer tão divertida para a maioria dos seres humanos, mas ela mesma explica a paixão: “É muito legal ajudar alguém a se curar e receber a gratidão de toda a família do paciente”. Desvendar os mistérios das doenças que atingem as crianças é para ela como uma expedição em alto-mar. Ela mergulha de cabeça no trabalho como faria com um hobby, “As crianças não sabem te dizer o que acontece com elas. Tem todo um mistério envolvido. É muito legal acompanhar a evolução de uma pessoa e, como pediatra, a gente faz isso desde o nascimento até quase a pessoa chegar na faculdade”.
Filha de médicos, Lygia acompanhou desde pequena a rotina da profissão. Sua mãe, que também é pediatra, dedicou grande parte da sua carreira às questões de amamentação. Chegou até a desenvolver um projeto social na área em Poços de Caldas, Minas Gerais, onde Lygia nasceu e viveu até os 15 anos de idade. Quando se mudou para São Paulo, ela ainda estava na escola, mas já sabia que queria seguir a profissão dos pais.
Formou-se na Santa Casa de Misericórdia, onde conheceu Vânia Gato durante a residência de Pediatria. Ficaram amigas dando plantões juntas e seguiram caminhos diferentes nas especializações. Posteriormente, Lygia se tornou médica assistente do departamento de pediatria, puericultura e gastroenterologia da própria Santa Casa, onde, até hoje, dá aula para residentes. Ela tem a mesma função em Guarulhos, onde é concursada.
Mas mesmo com a proximidade de Vânia, o universo da humanização não entrou na vida de Lygia ‘diretamente’ por influência da amiga.
O estalo veio numa reflexão após o atendimento de uma paciente indicada por Vânia. Ao passar mais de uma hora numa consulta em que conheceu a fundo diversos detalhes sobre o paciente, Lygia percebeu que essa relação merece toda a proximidade que os protocolos tradicionais costumam desencorajar. “Percebi que precisava ter uma abordagem mais humana na minha consulta. Eu precisava tratar as crianças e as famílias, não os intestinos. Eu não sou tradicional e percebi que dá para fazer uma medicina de altíssimo nível e ser humanizada ao mesmo tempo”.
O novo conceito a levou a ter mais indicações de pacientes de Vânia, o que foi naturalmente levando Lygia a atuar na Lumos. “Quando cheguei aqui imaginava que seria simplesmente uma clínica, mas não tinha ideia que eu me apaixonaria. É um lugar que mostra para toda a classe médica que a medicina de ponta não precisa ser feita de um jeito convencional. É um ambiente sensacional. A gente não tem pressa de ir embora. A gente acaba de atender e fica aqui batendo papo com o pessoal”, ela comemora.
As atividades realizadas para toda a família no espaço também chamaram a atenção de Lygia, “Assim como nós, é comum ver os pacientes aqui depois do fim da consulta. As famílias veem a Lumos como um ambiente de socialização e acolhimento. Elas são recebidas por médicos cuidadosos e ótimos profissionais. Além de atender, conseguimos criar um ambiente onde os próprios pacientes interagem”.
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