Para seguir o caminho da humanização, um médico precisa mudar, e isso nunca foi novidade para Ana Thais.
Nascida em Curitiba, por meio de uma cesariana, ela mudou de casa mais de 20 vezes e estudou em 15 escolas até decidir cursar medicina na Universidade Estadual da Paraíba, quando morava com a família em João Pessoa.
Sua mãe contava que desde pequena ela dizia que “queria ajudar bebês a nascerem”, mas foi durante a faculdade, em um plantão voluntário no interior do estado da Paraíba, que Ana Thais teve certeza do caminho que queria seguir como médica.
“A sacada de que eu gostava mesmo de obstetrícia foi no segundo ano da faculdade. Num desses plantões no interior, vi uma mulher no trabalho de parto. Quando vi a cabeça do bebê saindo, comecei a chorar. Achei aquilo lindo, foi a coisa mais poderosa que já vi na vida”.
Ao concluir a graduação, Ana escolheu a cidade do Recife para fazer sua residência médica. Lá ela conheceu as professoras Melania Amorim e Leila Katz, referências no atendimento obstétrico humanizado. Foi durante as aulas das especialistas que Ana Thais conheceu, de fato, o conceito que guiaria sua carreira. Lá ela soube também que esse caminho exigiria muita luta: “Já arrumei briga dentro de hospital por não querer fazer episiotomia. Uma vez fui tirada a tapa de uma sala de parto por um plantonista por me recusar a fazer”, conta ela com o orgulho inerente às pessoas do signo de áries.
No final da sua residência, Ana Thais decidiu fazer sua última mudança de cidade (até agora): o destino seria São Paulo. Na maior cidade do país, ficou conhecida por seus companheiros de profissão como “aquela que gostava de parto normal”, fama que a fez ser apresentada às médicas Ana Paula Portela e Dolores Nishimura. A partir desses contatos, conheceu diversos outros profissionais que partilhavam dos mesmos conceitos.
Lumos
“A Lumos é a minha casa. É a referência de quem somos nós.”
Não tinha outro lugar para essa história começar: Ana Thais e Vânia Gato se conheceram durante um parto e rapidamente se identificaram. Já amigas, as arianas compartilhavam o sonho de concretizar suas crenças. Não queriam abrir mais uma clínica, queriam uma casa – um ambiente que fosse referência para as puérperas. Um lugar para iluminar o caminho de quem acabara de dar à luz. “A Lumos veio para colocar luz nesse universo que é o pós-parto”, diz Ana Thais. “Queremos que as mulheres saiam das suas casas, que elas se mostrem para o mundo. Elas precisam ter contato umas com as outras para dividir experiências, para se apoiarem umas nas outras e, assim, continuarem em pé”.
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